quarta-feira, 6 de março de 2013

O dia e a hora ninguém sabe...


Logo farei 74 anos... E posso afirmar que a cada ano o desenrolar da história põe em evidencia a volta de Cristo. Se eu não for a pessoa que mais deseja e anseia por este acontecimento na terra, certamente estou entre as primeiras. Ainda assim penso que devemos ter cautela neste assunto.

O Geraldo estes dias explicava que, provavelmente, o tão divulgado chip será mesmo a marca da besta. No entanto a pouco mais de 10 anos não se sabia da sua existência nem da possibilidade de algo assim existir, isso demonstra que os dias futuros “podem” revelar algum outro mecanismo a ser colocado na mão ou na testa das pessoas, e ainda que seja mesmo o chip, este processo pode levar meses... 
Ou anos.

Falo isso porque a poucos dias minha filha mais velha descreveu a situação de uma irmã que, crendo estar próxima a vinda de Cristo, esta levando a vida no “piloto automático”.
Eu perguntei: “Como é isso menina?”
E ela me explicou que a amiga enfadada deste mundo, desejando que Cristo volte logo e acreditando, pelos sinais, que isto acontecerá em breve, tem negligenciado parte de seu papel de mãe e esposa. 

Já não liga muito pra educação do filho, não se preocupa em agradar o marido, e nem mesmo se esforça em cultivar amizades ou falar de Cristo para aqueles que estão se perdendo (isso porque ela crê que quem tinha que ouvir, já ouviu)

Minha filha continuou explicando como esse comportamento tem aumentado o sofrimento dela, pois acreditando “estar se santificando” ela esta na verdade se “separando da família”, principalmente do marido, que apesar de crente no Senhor e na sua eminente volta, ainda tem a necessidade de um lar sadio, com um filho sendo educado no caminho, e uma mulher cheirosa que aguarda ansiosa sua volta do trabalho, pra sentir que esta valendo a pena, pra relembrar os “motivos pelos quais” sai pra caçar todos os dias religiosamente.

Resultado? Um lar desequilibrado, sem harmonia.

O filho de 13 anos começa a perceber que a mãe já não liga muito pra algumas regras e segue quebrando-as (sutilmente). A arrumação da casa, e principalmente das roupas do marido já não recebe o carinho de antes, e o marido... Percebe tudo isso, e anda desanimado, acreditando que ela tem algum problema ou que não o ama mais. Como encontrar animo pra enfrentar o trabalho la na rua? Com razão ele anda desolado, e as rixas pipocam a todo o momento, tornando o clima dentro de casa insuportável.

Ela, segundo minha filha, só tem uma palavra na boca: “Maranata”.

Eu amo esta palavra e a repito muito também, no entanto temos que ser sóbrias e vigilantes. E se o Senhor não voltar na nossa geração como esperamos e desejamos?

Essa situação é muito preocupante e certamente reflete o momento de muitas outras mulheres de Deus, que andam no tal “piloto automático”.

Meu conselho é que continuemos desejando e “apressando” a vinda de Cristo (evangelizando, passando a boa nova pra frente), mas sigamos a orientação do próprio Cristo: “Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”. E uma das pedrinhas na coroa da mulher crente certamente será a sua família (marido e filhos).

Tema a Deus, obedeça seus mandamentos, aguarde com paciência a vinda de Cristo, mas continue cuidando com amor e carinho da sua família. Receba seu marido no fim do dia arrumada, tome com ele um bom vinho (com moderação), a palavra de Deus diz que o vinho alegra a alma, e que é dom de Deus que o homem possa comer, beber, e gozar de todo o bem do seu trabalho. De outra forma, que fim terá o seu casamento?

Até breve.

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