segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Para que não se interrompam as vossas orações!


Recebi mensagens de uma leitora, pedindo conselho sobre sua relação com o esposo. Trocamos algumas mensagens e eu achei o tema muito importante, por isto pedi a ela autorização para publicar o assunto preservando seus dados, então vou dizer aqui que ela se chama "Caterinovsk" e mora "na Russia" (assim ninguém fica especulando quem é, he,he,he)

Apesar da brincadeira o caso é muito sério. O assunto relação sexual tem sido muito "mal tratado nas igrejas" (digo mal tratado mesmo, pois se trata deste assunto, mas se trata mal).

Trata-se mal, em primeiro lugar, porque se banaliza, se fala disto sem o menor pudor, e isto não esta certo.
Em segundo porque se "copia" muita coisa do mundo e isto põe em risco relacionamentos outrora sadios.

O resultado disto são dois extremos:
Algumas mulheres se tornam ninfomaníacas (este é um assunto bem delicado e vamos tratar no próximo artigo)

Outras (que é o caso em questão) se negam a ter relações com seus maridos, ou as tem de forma maquinal. Isto por que começam a enxergar o ato Sexual como uma coisa mundana, carnal, etc.

O Apostolo Paulo falou varias vezes sobre este tema, e mais de uma vez ele orienta os Cristãos da época a "não casar". Ele dizia que aqueles que conseguissem se manter "solteiros" e "castos" evitariam muitíssimas complicações. E não é difícil perceber que ele estava mesmo certo, não é verdade?

Mas, ele também dizia que se alguém não pode manter-se casto, então case-se!

Fora o caso acima, tem ainda aqueles casos (nos nosso dias) de alguém que não conhecia a palavra e se ajuntou... Teve relações, teve filhos, enfim "casou-se", e depois que conhece a palavra fica em crise, desejando voltar no tempo para fazer uma escolha diferente.

Perdida neste emaranhado de sentimentos a "Caterinovsk" acabou ficando distante do esposo, fria, quando "raramente" deixava-o se aproximar, tratava-o de forma maquinal.

Pela conversa ela é uma grande serva de Deus, muito temente, e de uns tempos pra cá começou a ter sérios problemas com ele, pois "todo mundo" consegue ver, entender, e admirar sua devoção, "menos ele".

Porque será?

Não será porque ele é o único que perde com a "santidade" dela?

Este caso é bem mais comum do que se pode imaginar.
Lidamos com casos assim muitas vezes nas ultimas décadas.

A mulher que age assim, garante pra si mesma que "poderia viver sem ter relações" e que "quando as tem, o faz pelo marido somente" pois se dependesse dela vivia sem isto pro resto da vida.

Mas ela se engana.

Jesus disse certa vez (falando do celibato): "...Nem todos são aptos para receber este conceito, mas apenas aqueles a quem é dado..." (Mateus 19)

Se ela já teve relações, teve filhos, isto é prova suficiente de que "a ela não foi dado o dom do celibato".
E, certamente, quando ela cede e tem relações com seu marido o faz, não por causa dele, mas por si mesma, porque já não aguenta mais se abster, apenas se engana, se justifica diante de Deus e de si mesma dizendo que é "por causa do marido".

Mas, agindo assim, de forma confusa, ela se condena, condena o marido, vê a relação com "olhos impuros", e ai não consegue corresponder as expectativas do Marido.

Diante disto o marido fica frustrado, e (mesmo que inconscientemente) culpa a "santidade dela por isto".

Minhas irmãs não é conveniente que estas coisas sejam assim.
A palavra de Deus diz:
"Bem aventurado entre todos seja o matrimonio...".

A mulher que desfruta de uma relação sexual sadia com seu marido, de forma alguma, esta pecando. Alias, peca, se não o faz. Mas, deixando o pecado de lado, vamos falar de alegria de prazer de plenitude no casamento, um casamento completo, precisa levar em consideração a relação sexual. Doutra forma o marido será "sistematicamente" empurrado para o adultério, sim, isto mesmo: "Adultério".
E isto, não sou eu que digo, mas a palavra de Deus, veja:

1ª Corintios 7:1;5 ORA, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher; Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.
A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.

A minha querida e nova irmã em Cristo "Caterinovsk" começou este assunto comigo logo nos primeiros dias do ano, discutimos alguns dias e ela começou a ver com olhos de santidade a relação com o marido, sabe qual foi o resultado?

"...Jamais podia imaginar que dentro do meu marido houvesse um grande sacerdote do lar "escondido" e que uma questão tão besta como esta pudesse estar impedindo-o de exercer o seu papel, mas, depois que nos acertamos nesta área... Descobri que tenho um verdadeiro homem de Deus ao meu lado..." (Palavras da Caterinovsk)

Quis escrever este texto porque sei que este caso é muito comum, e me alegrarei em receber outros testemunhos de mulheres que como nossa amiga Caterinovsk, estão se anulando nesta área e tendo um casamento infeliz.

Até breve!  (Em breve postarei o outro "extremo" que é tão ou mais grave que este)





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