Maior país "católico" X maior país "Evangélico"...

Esta semana enquanto ouvia uma conversa de supermercado que tratava da renuncia do papa, e como isto afetaria o "maior país católico do mundo" (Brasil), minha memória foi ativada por esta frase e me fez lembrar de uma vez que, a convite de uma prima, visitamos uma congregação frequentada por ela, na zona sul.

Nessa ocasião, conhecemos de perto o movimento neo-pentecostal, a respeito do qual muito havíamos ouvido, mas que ainda não tínhamos tido a oportunidade de conhecer de perto.

O Gê, como sempre, sóbrio e vigilante pra dedéu, mais parecia um manequim de vitrine, nem piscava, ficou na moral.

Eu de incio gostei muito,  nunca tinha estado com um povo tão alto astral, pra cima mesmo. 

Os músicos, todos bacanas, comandavam um show pra lá de animado. Era impossível, pra mim, ficar parada.

O "louvor" terminou e o pastor agradeceu aos "levitas" pelo momento de "adoração", ai eu pensei: 

"Hum... eles são levitas, poxa que legal, uma galera jovem, separada para o serviço da casa de Deus, como será que eles administram isso? Será que moram em alguma dependência da congregação? Fazem a manutenção do prédio? Cuidam da limpeza?"

No final perguntei a cunhada da minha prima (que era pastora ali também) como era isso e ela me explicou "com muita eloquência" que:

"levitas são cantores

que levam o povo a adoração" 

Ah sim, agora entendi eu pensei... Assim fica mais fácil, pois sempre achei muito enrolada toda aquela descrição que a bíblia faz a respeito dos levitas e o seu papel, resumido assim fica mais fácil de entender. O Geraldo vazou na hora, foi esperar no carro.

Mas, o show mesmo ficou por conta do pastor. Um moço novo, marrento, cheio de gíria  que pregava com uma autoridade espantosa. Seu gritos podiam ser ouvidos do outro lado da rua (na hora pensei na palavra de Isaías 42 1 a 6).

No melhor estilo "repitam comigo" ele desenvolveu sua longa pregação explicando que o Brasil era um país de terceiro mundo por ser o maior país católico da terra, e que os estados unidos eram abençoados por serem o maior pais evangélico da terra.

Explicou que os EUA são o único país do mundo a ter na "constituição" o Cristianismo como sua religião oficial, etc, etc, etc.

Resumindo, martelou uma hora inteira em cima desse assunto, fez as pessoas repetirem muitas vezes que iriam ajudar a converter os católicos para que o Brasil também fosse abençoado como os EUA, também tivemos que repetir diversas vezes que "nascemos pra ser cabeça e não cauda" e que "tomamos posse das milhares de promessas de bençãos da bíblia"

Coitados... dele, e dos crentes que comem uma comida dessas. Da até pra ouvir o barulho das "latinhas" sendo jogada no lixo quando terminam, sim porque esta é uma daquelas pregações que vem "enlatada" direto da fabrica apostata dos apóstolos da apostasia da ultima hora.

Ele, certamente, não sabe que o Brasil é chamado de "terceiro mundo" porque os eua, assim o batizaram.

Onde fica a fundação maçônica dos estados unidos? Como se explica que o maior pais cristão "seja abençoado" através da exploração dos pobres dos outros países, da venda de armas, e da vanguarda em todas as quebras de limites estabelecidos pela palavra de Deus?  

Complicado hein!?  Muito complicado.

Aí entendemos o que era neo-pentecostalismo...
Tratava-se do elo mais avançado da corrente que ligaria definitivamente a igreja apostata ao governo do anticristo.

Nem mesmo na igreja católica romana, se viu tamanho profanar das leis naturais de Deus, e tamanha confusão estabelecida com o fim único de "mudar os parâmetros estabelecidos por Cristo" e que resistiram bravamente por séculos.

Pois na icar, pelo menos, era ensinado ao homem o seu papel e a mulher da mesma forma. Coisa que os primeiros protestante continuaram fazendo bem.

E uma vez entronizado o papel de cada um, todos eram exortados a aguardar com paciência a vinda de Cristo, ou nossa reunião com ele por meio da morte. Isso não é uma coisa muito velha, nós vivemos isso.

Mas, o tal movimento neo-pentecostal, arrombou a porta para que pudesse entrar todo tipo de conceito "bestial" dentro da já convalescente igreja de Cristo.

Agora se vangloriam de ter tornado o "evangelho mais atraente", de ter convertido "autoridades", "políticos", "celebridades".

Mas, a impressão que temos, é que se repetiu com "maestria" o movimento que o império romano fez no terceiro seculo: "A mundanização da igreja".

Deus nos ajude, abreviando este tempo.

Ate breve.